segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ATIVIDADE 3.7
CURSISTA: Cláudia Miranda Martins e Marly da Cruz Teixeira
EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO

A atividade foi trabalhada com os alunos do 5º Ano da Escola Municipal “Antônio Carlos”. A parte inicial, onde começamos a trabalhar de acordo com os conhecimentos prévios dos alunos, foi bem simples e o envolvimento deles bem satisfatório.
Depois de toda explicação e exploração de globos terrestres, planisférios e mapas, fomos para o laboratório de informática.
Não encontramos muitas dificuldades, pois uma grande maioria dos alunos já sabia trabalhar com o computador. Com os alunos que tinham mais dificuldades foi feito um trabalho mais individual.
Quando falamos que através do programa que íamos trabalhar eles iam poder localizar a rua , o bairro e a casa de cada um, todos ficaram ansiosos e deram um pouco de trabalho, percebi impaciência entre eles, até mesmo algumas discussões, pois todos queriam, ao mesmo tempo localizar a sua casa.
A segunda aula foi mais tranqüila, os alunos que não tinham conseguido localizar o bairro e as suas casas na primeira aula o fizeram nesta. Após concluir o final da primeira etapa da atividade, convidei a todos a fazer um passeio virtual no litoral do sudeste, os alunos procuraram as cidades que eles já conheciam, foi interessante, os alunos ficaram deslumbrados com as imagens que viram.
O grupo de alunos que não sabiam manusear bem o mouse deu um pouco mais de trabalho, então fizemos um horário especial para eles ( extra-turno), eles estão caminhando com dificuldades, mas temos certeza de que conseguirão trabalhar com as atividades propostas.
A terceira atividade proposta foi conhecer a Floresta Amazônica, os alunos que tinham mais domínio com o computador começaram a discriminar os alunos mais lentos, não deixando que os mesmos também realizassem a atividade, tivemos que parar um pouco com o trabalho e perdemos alguns minutos tentando resolver o problema. Tivemos que colocar os que tinham mais domínio juntos e os outros formaram um outro grupo, onde demos mais assistência, no final ficou tudo resolvido e todos saíram satisfeitos.
De todo o trabalho o que mais me alegrou foi quando, passando pelo tele centro usado pela Assistência Social , vi os três alunos que tinham mais dificuldades usando o computador e o programa Google Earth. Entrei na sala e parabenizei- os pelo interesse.
Os demais alunos- os que têm computador e internet em casa- todos os dias quando chegavam na escola faziam comentários sobre as suas descobertas.
Ficamos muito satisfeitas com o resultado dos trabalhos, percebemos que os alunos aprenderam muito sobre os continentes e suas especificidades, o interessante, é que como os alunos têm mais tempo para ficarem à frente do computador, eles descobriram coisas que nós professoras não havíamos descoberto. Aprendemos juntos, isso foi gratificante.
.ATIVIDADE 3.6
INCREMENTANDO O PLANEJAMENTO
CUSISTAS: Claudia Miranda Martins
Marly da Cruz Teixeira

ESTRUTUR A CURRICULAR:
MODALIDADE/NIVEL DE ENSINO
ENSINO FUNDAMENTAL INICIAL

COMPONENTE CURRICULAR
GEOGRAFIA

TEMA: SOBREVOANDO AS PAISAGENS TERRESTRES

DADOS DA AULA
O que o aluno poderá aprender com estas aulas.
● Saber localizar o seu bairro e a sua rua no mapa da cidade.
●Saber localizar a sua cidade, no Estado, no País e no mundo.
●Identificar o relevo e a hidrografia da cidade, Estado e País.
●Identificar as cidades vizinhas, suas diferenças e semelhanças.
●Saber localizar os oceanos que banham o Brasil
●Identificar as metrópoles e estudar as ações do homem nesses ambientes.

DURAÇÃO DAS ATIVIDADES
5 AULAS DE 50 MINUTOS

CONHECIMENTOS PREVIOS TRABALHADOS PELO PROFESSOR COM O ALUNO,
● REALIDADE: DESCREVER E DESENHAR O CAMINHO QUE FAZEM DA ESCOLA À CASA ONDE MORAM.




ATIVIDADE 1
APRESENTAR O TEXTO ABAIXO PARA OS ALUNOS






REFERÊNCIA DO TEXTO: ALMEIDA, Ros 6angela Doin de Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2002.
Após estudo do texto, sair com os alunos para dar um passeio pela cidade. Em dupla , cada aluno fará um desenho e um relatório do bairro e da rua de seu colega.
Em sala de aula, cada um apresentará para turma o que achou do bairro e da rua do colega: relevo, tipos de casa, indústrias, transportes, pavimentação, quantidade de casas, lojas, supermercado, áreas verdes, rios, ribeirões, etc.
Distribuir o mapa do município e deixar que cada um localize o seu bairro e a sua rua.
ATIVIDADE 2
Mostrar o mapa do continente americano e pedir que os alunos localizem, o seu País, Estado e a sua cidade.
Após a localização, lançar a pergunta, onde se encontra o continente americano e demais.
Em seguida apresentar o planisfério e deixar que explorem bem. Terminar a aula deixando uma pergunta: Será que podemos usar outros recursos para estudar o planeta Terra?
( foto do plnisferio e fonte)




ATIVIDADE 3
Ver a resposta dos alunos( o professor deverá ter em mãos livros, revistas, jornais), mostrando que há vários meios de estudar o planeta Terra.
Após comentários, levar os alunos até o laboratório de informática e apresentar-lhes um outro recurso utilizado para estudar e conhecer a superfície terrestre. Apresentar o Google Earth, deixar que os alunos o baixem e o explorem.

Fonte

ATIVIDADE 4
Organizar a turma em grupos. Cada grupo deverá localizar no Google Eart,os seguintes locais:
1° grupo: continente americano, destacando no Brasil, o relevo , a hidrografia e vegetação
2° grupo: o seu Estado: relevo, hidrografia e vegetação
3° grupo: as maiores metrópoles do país e a ação humana nesses lugares
4° grupo: localizará o seu município: extensão , áreas verdes, centro urbano e zona rural, vegetação, relevo e hidrografia.

ATIVIDADE 5
AVALIATIVA
Cada grupo apresentará o seu trabalho, usando o computador e o projetor de slides, mostrando aos demais colegas o seu trabalho. Cada grupo entregará um relatório para a professora descrevendo o que foi pedido.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
VESSENTINI, José William. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo:Ática,1998
PAGANELLI, Tomoko I. Para a construção do espaço geográfico na criança.In:Terra LIVRE,n.2.São Paulo, julho/1987.



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ATIVIDADE 3.2
MARLY DA CRUZ TEIXEIRA
TURMA PONTE NOVA
PRODUTOS E OBJETOS DO PORTAL DO PROFESSOR
1- O que é geodésia?
É um vídeo que fala facilita o entendimento e estimula a leitura sobre a forma e caracterísitcas da Terra e o seu campo de gravidade.Recomendo –o para professores do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais na disciplina Geografia.
http://www.ibge.gov.br/7a12/especiais/geodesia/default.php

2- Monte o mapa
Esse jogo ajuda o aluno a conhecer a estrutura do mapa do Brasil de forma lúdica.
É indicado para alunos de Ensino Fundamental, séries iniciais, disciplina Geografia.
http://www.plenarinho.gov.br/diversao/jogos
3- Histórias Fantásticas
Essa atividade é ótima, pois ajuda o aluno na produção textual através da relação imagem-texto, proporcionando liberdade e criatividade.
Recomendo-o para alunos dos Ensino Fundamental, séries iniciais, disciplina Língua Portuguesa.
http://www.proativa.vdl.ufc.br/oa.php

4-Ciclo da água
A animação ajuda o aluno a conhecer os eventos cíclicos da natureza responsáveis pela manutenção dos ecosistemas, como é o ciclo da água.
Ensino Fundamental::Séries Iniciais - Ciências Naturais
http://www.addp.pt/topas

5-Água dia-a-dia
Esta animação nos ensina a utilizar a água de forma consciente em sua casa, deixando clara as práticas de economia.
http://www.addp.pt/topas

6-De onde vem a energia elétrica?
A animação explica como acontece a transmissão e o uso da energia elétricas. O vídeo será muito útil para a escolas que estão trabalhando com o projeto da CEMIG. Vale a pena conferir.
Ensino Fundamental::Séries Finais – Ciências Naturais – Tecnologia e sociedade
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=19776
http://br.youtube.com/watch?v=Z4Ssda9gPYA









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atividade 2.2

Nas décadas passadas as estatísticas mostravam que o brasileiro lia pouco porque o preço do livro era alto, porém essa desculpa já não“pega ” mais. Hoje um livro mal sai da gráfica e já pode- se baixá-lo na internet. Se quiséssemos ficar bem informados, precisávamos de comprar jornais ou assistir os noticiários na televisão, hoje ficamos sabendo de tudo e em tempo real com as notícias em formato eletrônico.
O espaço oferecido pelo livro eletrônico é mais dinâmico, permitindo ao texto uma maior transitoriedade e mutabilidade, reduz a distância que separa o escritor do leitor possibilitando uma maior interação.
O hipertexto é composto de nodos ou de unidades textuais interconectados que formam uma rede de estrutura não-linear, por meio de links, que são as conexões feitas entre os nós em um hipertexto. Os trechos podem ser trechos, palavras, figuras, imagens ou sons no mesmo documento ou em outro documento hipertexto, permitindo uma ligação mais próxima entre a forma do pensamento humano e sua representação escrita.

Atividade 2.6

ATIVIDADE DESENVOLVIDA COM HIPERTEXTO
1- JUSTIFICATIVA:
Optamos trabalhar com coma nova reforma ortográfica pelo fato de os alunos estarem estudando esta matéria em Língua Portuguesa.
2-OBJETIVOS:
- Desenvolver habilidades para trabalhar com hipertexto
3- ETAPAS DAS ATIVIDADES
- Pesquisa na internet
- Trabalho com as oficinas no laboratório de informática
- apresentação do trabalho
Recursos utilizados: data show, computador, câmera digital
DESENVOLVIMENTO
Como a maioria dos alunos não sabiam utilizar os links. Levamos para a sala de aula um texto e mostramos como se trabalha com hipertexto.
No dia da apresentação os alunos usaram o link, para procurar o significado de algumas palavras.
AVALIAÇÃO
Os alunos se mostraram muito interessados e comentaram que é muito fácil usar os links que ficar pesquisando em livros ou dicionários.

atividade 2.3

Segundo os sociólogo Manuel Castells “as Tecnologias de informação terão o mesmo papel da eletricidade, que penetrou no cotidiano da nossa sociedade, que penetrou no cotidiano da nossa sociedade de modo profundo. Mas com uma diferença: as tecnologias da informação são tecnologias da inteligência, elas ampliam as possibilidades do conhecimento. Por isso, vários teóricos afirmam que estamos entrando em uma era do co9nhecimento, em que as tecnologias da informação são cada vez mais importante

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O FIM DO LIVRO E A ETERNIDADE DA LITERATURA
Carlos Heitor Cony – FSP 08/09/2000
Já está chegando a discussão sobre o futuro do livro, tal como hoje o conhecemos. Por extensão, a mídia impressa sofre a mesma ameaça vinda da mídia eletrônica, que ainda está na sua pré-história.
Antes de mais nada, é preciso lembrar que o livro teve ancestrais em nada parecidos com o produto industrial que tomou sua forma definitiva após Gutenberg. O homem escreveu seus primeiros códigos morais e sociais em pedra, tijolos e madeira. Os dez mandamentos do Sinai, vieram em forma de tábuas, embora Michelangelo tenha eternizado o seu Moisés segurando pedras. A escrita primitiva, feita a estilete, era da direita para a esquerda, daí que a literatura mais antiga, como a hebraica, é lida ao contrário. Os gravadores usavam a mão direita para dar a martelada, e o estilete ia da direita para a esquerda.
Povo do livro, os judeus têm como símbolo supremo de sua religião o Livro, a Torá, que são de pergaminho ou papiro. Em Jerusalém, no Palácio di Livro, está exposto o Livro de Isaías, tal como foi encontrado numa das cavernas de Qumran. É um imenso rolo que se desdobra à medida que lê.
Antes mesmo de Gutenberg, o livro já adquiria o formato atual, e foi nele que se conservou a cultura e a tradição material e espiritual da humanidade. Pergunta: o que será dele quando, a tecnologia conseguir telas de computador com a espessura de uma folha de papel? Poderemos dispensar nossas bibliotecas, conservando um único exemplar na forma aproximada de um livro tal como o conhecemos, podendo levá-lo para a cama, a praia, o banheiro, bastando acessá-lo por um provedor, que nos dará o texto integral de qualquer obra, no idioma que escolhermos, com as ilustrações e gráfico de que necessitamos. No mesmo “livro”, poderemos ler “Guerra e Paz” e “Os Sertões”. Ou por meio de disquetes ou pela internet. Como se vê, um problema técnico, cuja materialidade estará sempre em processo.
Mas a pergunta que importa não é sobre o futuro material do livro, que depende de papel, gráfica, tinta e acabamento. O que importa discutir é que a linguagem habitual do livro, a literária, feita de letras, sintaxe e morfologia, ganhou uma inesperada importância com o advento da linguagem digital.
Pois a verdade é que a linguagem visual, da imagem que se move, que tem cor e movimento, tem som e pode até ter cheiro, começava a dominar a cultura moderna. Jovens na fase dos 18 aos 30 anos já resistiam à linguagem de letras, uma vez que foram educados a partir de imagens e ícones que, com simplicidade e eficiência, transmitiam informações mais completas e instantâneas.
Acontece que com a linguagem digital colocada em circuito pela rede eletrônica, os jovens de agora estão chegando à fase de consumo de informações, por bem ou por mal, estão voltando à expressão literária, rudimentar embora, mas sujeita ao aprimoramento natural determinado com a própria necessidade de se exprimir.
Não faz muito, um jovem normal, independente de sua escolaridade, possuía um vocabulário padrão paupérrimo, reduzido ao mínimo, ao “morou”, ao “cara” e a outras simplificações que, de certo modo, eram bastantes para a comunicação entre os iguais. Com a chegada dos e-mails, dos sites virtuais, essas necessidades aumentaram e, embora continuem a ser usados símbolos, ícones e imagens, nota-se que a palavra impressa literariamente é indispensável. Daí a sobrevivência da linguagem propriamente dita, em sua forma convencional, que não será vencida pela linguagem meramente visual e animada.
É impossível deter a geléia que isso começa a provocar na cabeça dos meninos de 10 e 12 anos, que sentem necessidade cada vez maior da comunicação impressa. Aos poucos, eles estão descobrindo o universo literário em sua acepção mais clássica, precisam lidar com sujeitos e complementos, dar valor a determinadas palavras, juntá-las de forma articulada e pessoal. Ou seja: o retorno à literatura. E, gradualmente, esse universo irá se ampliando. É impressionante o número de e-mails que recebemos de jovens, na fase de 14 e 15 anos, divagando sobre temas variados, e muito deles insensivelmente, apelando para pequenos contos ou crônicas, recurso impensável antes Dan internet, pois só era usado em salas de aula e ajudavam formar o desdém pela linguagem literária impressa.
Discutir a sobrevivência do livro, como objeto material, é ocioso. Como produto industrial, ele estará sujeito às transformações da técnica e da circunstância. Agora, o espírito da letra, a necessidade da letra como símbolo de expressão, reflexão e comunicação, isso nada tem a tirar da linguagem digital. Pelo contrário: ela ajudou a velha letra, que n ossos ancestrais grafaram na pedra ou na madeira, a vencer a força e a comodidade da imagem.